As 10 ações do Ibovespa que mais caíram em 2022

06/01/2023
notebook e caneta apoiados sobre papéis com  diversos tipos de gráficos e alguns dólares

Foi por pouco (coisa de semanas) que a Bolsa não fechou 2022 no vermelho. Em um ano marcado pela altíssima volatilidade com as incertezas geopolíticas e os apertos dos Bancos Centrais pelo mundo, o Ibovespa chegou a cair para baixo dos 100 mil pontos em junho e depois novamente em julho. Este também foi um ano sem nenhuma oferta pública inicial de ações na Bolsa brasileira pela primeira vez desde 1998, mas entre idas e vindas, o ano foi encerrado no terreno positivo com alta de 4,69% aos 109.734 pontos.

O que ajudou (e muito) foram os ganhos das empresas de commodities - com peso considerável na composição do índice. Para a maioria dos outros ativos, porém, a história foi outra. Não ajudou em nada a escalada dos juros, que entrou 2022 já em tendência de alta, empurrando o investidor para o lado mais conservador.

Depois de um período tempestuoso, a Bolsa até se acostumou ao novo cenário e avançou novamente, só que voltou a azedar no fim do ano, contaminada pelo mau humor do mercado diante das incertezas sobre a política econômica do futuro governo. Das 91 ações no Ibovespa, 53 encerraram o ano no negativo.

Mesmo com um ambiente macro difícil para (quase) todas as empresas, não teve pra ninguém: a resseguradora IRB Brasil se destacou como a ação que mais se desvalorizou no ano, com perda de 78,61% em 2022, negociada a R$ 0,86. Curiosamente, em dezembro, os papéis conseguiram se recuperar com o grupamento de ações na proporção de 30 para 1 e a renúncia do diretor-presidente da companhia, Raphael de Carvalho.

Agonizam também na Bolsa brasileira as empresas muito dependentes do ambiente de consumo no varejo e entre as maiores perdas do ano tivemos os papéis do Magazine Luiza, Americanas, Alpargatas e Petz.

Com uma perspectiva de juros altos por mais tempo e a consequente deterioração do poder de consumo da população, o horizonte para recuperação das margens nesse setor ficou mais distante ao longo de 2022.

As companhias muito alavancadas, quer dizer, aquelas com uma relação alta entre dívida e Ebitda (o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), como é o caso da CVC, também apanharam com o alongamento da alta na curva dos juros. Isso porque, na prática, as dívidas dessas empresas tendem a ficar mais caras.

Qualicorp, Méliuz, BRF e Braskem completam a lista.

CLIQUE AQUI e confira a matéria completa do site Valor Investe com as justificativas para as quedas.

Importante: Rentabilidade passada não é garantia de rendimento ou queda futura.

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Foto: Depositphotos

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